terça-feira, 27 de novembro de 2007

Introdução

Este portifólio é um trabalho desenvolvido durante a disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, ministrado pela professora Dr. Rosely S. Archela, que tem por objetivo principal auxiliar de forma simplificada alguns assuntos relacionados ao Ensino em Geografia.
Neste trabalho são abordados os seguintes assuntos: o que é portifólio e como pode ser usado; estudo e descrição de alguns livros didáticos; análise de alguns textos relacionados à disciplina; exemplo de um instrumento de ensino que pode ser utilizado em aulas expositivas e suas vantagens; plano de uma aula simulada e análise de dois outros instrumentos que foram apresentados em sala.

Conclusão

Portanto, o portifólio foi uma boa forma de sintetizar todo um trabalho realizado na disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, e este, teve como princípio o auxílio para o estudo de alguns temas relacionados ao Ensino em Geografia.

Aula simulada

PLANO DE AULA

· Título
A geografia física dos ambientes terrestres: clima e vegetação (cap.5).
A superfície terrestre e a vegetação.

· Introdução
Mostrar aos alunos de 5° série do ensino fundamental, a distribuição da vegetação do mundo, e a interferência das sociedades humanas na superfície terrestre.

· Objetivos
Temos com essa aula, por objetivo principal, ordenar os alunos a uma melhor compreensão da cobertura vegetal que reveste o mundo e as intervenções que nela ocorre.

· Desenvolvimento
Os conteúdos serão apresentados com uma aula expositiva abordando os seguintes assuntos:
- Distribuição mundial da vegetação;
- Zonas de vegetação conforme a altitude;
- Cobertura vegetal como fator na dinâmica climática;
- Superfície e atmosfera afetadas pelo homem.

Geografias do mundo / Marcos Bernardino de Carvalho, Diamantino Alves Correia Pereira. – São Paulo: FTD, 2005. – (Coleção Geografias do Mundo).

· Recursos
Será utilizado como recurso material para esta aula quadro negro e retro-projetor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Análise - portifólio

Comentários de 2 portifólios dos alunos do terceiro ano do curso de licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Londrina.

www.portifolionataliaestagio.blogspot.com
Aluna: Natália Micheli Villa
O instrumento de ensino que a aluna apresentou, que são gráficos e tabelas, está bem apresentável, com importantes informações de caráter científico e educacional. Este texto, pode contribuir para um professor do ensino fundamental e médio, pois o mesmo, como já disse contém informações necessárias para uma boa utilização desses recursos para o ensino.

www.estagioportifolio.blogspot.com
Aluna: Larissa do Carmo Oliveira
Seu instrumento de ensino foram os mapas. Sua apresentação no portifolio está bem descrita.O texto trás informações bem claras e de grande importância para quem pretende utilizar de mapas para o ensino em Geografia, como por exemplo os professores. Suas referências podem ser de grande utilidade para estes profissionais da área de ensino.

Globo terrestre como instrumento de ensino

Utilização do Globo Terrestre para o ensino na Geografia

O globo terrestre é uma esfera sobre a qual é desenhado um mapa da Terra, contendo dados da superfície terrestre. É a maneira mais fidedigna de representar o planeta Terra, pois representá-lo no plano de uma folha de papel provoca grandes deformações.
O globo terrestre é muito utilizado no ensino da ciência e da geografia principalmente para o ensino no primeiro grau, tendo como objetivo principal demonstrar ao estudante de uma forma mais concreta, visual e real, efeitos e situações do nosso mundo, como: a Lei da Gravidade, solstícios e equinócios, rotação da terra junto com o efeito da força da gravidade, localização e efeitos nos pólos, localização no globo terrestre dos diferentes dados geográficos, como: fauna, economia regional, tipos étnicos, assim como outros efeitos e situações.
O globo também irá conter fronteiras políticas, características físicas, localização de cidades e outras informações geográficas, sócio-políticas e econômicas. Normalmente, não tem caráter técnico ou científico especializado, servindo somente para fins ilustrativos ou culturais e exibindo suas informações por meio de cores e símbolos.
O globo terrestre também serve para identificar pontos dentro dele. Para isso, os pontos do globo podem ser referenciados por suas coordenadas cartesianas. Os círculos imaginários que envolvem a Terra são os paralelos e os meridianos, chamadas de coordenadas geográficas, cuja intersecção serve para localizar qualquer ponto sobre a superfície terrestre. Todos os paralelos cortam perpendicularmente o eixo terrestre, enquanto os meridianos se cruzam nos extremos (ou pólos) do eixo terrestre.
Como a Terra é redonda, criaram-se referenciais de partida para a latitude e a longitude. Para se determinar a latitude, o referencial é o paralelo 0°, o Equador; da longitude é o Meridiano Principal ou de Greenwich.
A impressão do globo sempre é em altíssima resolução, obtendo assim, uma perfeita definição a todas as informações nele contidas.
A utilização do globo terrestre como instrumento de ensino, favorece o aprendizado do aluno por ilustrar o planeta. Para o professor também é de extrema importância, pois além de didático é um instrumento relativamente barato e que toda escola pode adquirir.
No entanto, consideramos o globo terrestre como um ponto crucial para a compreensão do espaço geográfico, sendo a forma mais adequada para ensinar e demonstrar ao aluno a realidade, permitindo assim uma melhor condução na prática pedagógica do professor.

Bibliografia:
www.ig.ufu.br/revista/volume17/artigo16_vol17.pdf

terça-feira, 19 de junho de 2007

Portifólio

Potifólio e sua importância

Portfólio é uma coleção dos trabalhos realizados pelo aluno, que permite acompanhar o seu desenvolvimento, analisar, avaliar, executar e apresentar produções resultantes das atividades desenvolvidas num determinado do período.
O portifólio é uma pasta individual, onde são colecionados os trabalhos realizados pelos alunos, no decorrer dos seus estudos de uma disciplina, de um curso, ou mesmo durante alguns anos, como ao longo de um ciclo de estudos.
Potanto, o Portfólio é que um instrumento que compreende a junção de todos os trabalhos realizados pelos estudantes durante um curso ou disciplina incluindo relatórios de pesquisa, anotações de experiências e ensaios auto-reflexivos. Um Portfólio tem como maior objetivo ajudar o estudante a desenvolver a habilidade de avaliar seu próprio trabalho. É também um instrumento que pode auxilia na avaliação do impacto de programas educacionais.
Serve especialmente para:
• Demonstração, pelo estudante, de habilidades específicas, competências e valores.
• Reflexão e avaliação por parte do aluno sobre seu próprio aprendizado.
• Explicação, pelo estudante, da natureza do trabalho e que tipo de desenvolvimento esta tarefa possibilitou.
• Fornecimento de retro-informação (“feedback”) para os estudantes, pelo professor ou comitê que se responsabiliza pela avaliação do Portfólio.
A proposta do Portifólio pode ter variações em sua apresentação, mas em geral contém: carta de apresentação, síntese e reflexão sobre leituras feitas e atividades desenvolvidas e apresentadas, documentação que evidencie o progresso, apresentado sob várias formas, desde projetos desenvolvidos em sala de aula como atividades conduzidas em escolas; amostras de ferramentas utilizadas para aprendizagens pretendidas; reflexão sobre o desenvolvimento do aprendizado e das formas utilizadas para tal.
Além de sua própria produção acadêmica, o aluno é incentivado a colecionar, no portfólio o registro de suas reflexões e impressões sobre a disciplina ou curso, opiniões, dúvidas, dificuldades, reações aos conteúdos e aos textos indicados, às técnicas de ensino, sentimentos, situações vividas nas relações interpessoais e outros aspectos. No momento devido, todo esse material colecionado poderá oferecer subsídios para a avaliação do aluno, do professor, dos conteúdos e das metodologias de ensino, assim como para estimar o impacto da disciplina, curso ou programa educacional.
Ficou implícito na análise das características do portfólio como um "diário do aluno", que este é por excelência um instrumento de avaliação continuada. O registro diário dá um sentido cronológico às anotações que, desse modo, propiciam acompanhar e avaliar continuamente o sentido de desenvolvimento do aluno - uma operação das mais problemáticas quando se trata do ensino presencial, e crucial quando se trata do ensino à distância.
Utilizada para fins de individualização do ensino, a análise do conteúdo do portfólio fornece informações que permitem ao docente traçar o perfil do aluno em termos de interesses, de habilidades e capacidades, desenvolvidas e por desenvolver. Por sua vez, esse perfil constituirá a base para o planejamento de atividades, leituras complementares e tarefas desenhadas especialmente para aquele indivíduo.
Referências
MOULIN. Nelly. Utilização do Portfolio na Avaliação do Ensino a Distância.
Disponível em:4abed&infoid=112&sid=
122&tpl=printerview>.Acesso em: 09 junho 2007.
ALVARENGA, Georfrávia Montoza. Portfólio: o que é e a que serve?
Disponível em:. Acesso em: 09 junho 2007.
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira. Portfólio: uma proposta de avaliação como reconstrução do processo de aprendizagem.
Disponível em: s1413855720020002000
057ing=em&nrm=is>. Acesso em: 09 junho 2007.

Artigos em ensino de geografia

PONTUSCH Ka, n.n. A formação pedagógica do professor de geografia e as práticas interdisciplinares. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado em educação) – Faculdade de Educação da USP.

As transformações da geografia no Brasil: pesquisa, livro e formação do professor.

O primeiro Departamento de Geografia no Brasil foi criado em 1946 ma Faculdade de Filosofia da USP. Simultaneamente, à criação da USP foi fundada a Associação dos Geógrafos Brasileiros.
Delgado de Carvalho, foi um intelectual muito importante para a geografia, pois foi ele quem aprofundou os conteúdos para História e Geografia. Delgado escreve um livro no qual discuti a urgência da Geografia tornar-se uma Ciência; que até então era utilizada como auxiliar do curso de História.
Em 1957, o curso de História e Geografia da USP passou a ser subdividido em dois, podendo os ingressantes optar por História ou Geografia.
Nas décadas de 40 e 50, a Geografia já dava importância aos Estudos Regionais. Surge o IBGEE, que teve papel fundamental na produção de artigos sobre pesquisa de caráter geográfico.
Para a produção científica da Geografia vamos ter a partir do século XIX, influências de alguns estudiosos estrangeiros da Geografia que contribuíram muito para o estudo e desenvolvimento dessa ciência como por exemplo: Karl Marx; Ratzel; Karl Ritter; Vidal de La Blache e outros.
A partir da década de 70, as novas técnicas disponíveis para as análises espaciais e a reflexão teórico-metodológica intensificada no Brasil foram de suma importância para o aprofundamento do estudo Geográfico.
Surgiu também nesta época novos paradigmas teóricos para a produção geográfica, que foi a criação de Estudos Sociais, que tinha a intensão de eliminar gradativamente a História e a Geografia do currículo.
No final da década de 80 e início dos anos 90, tornou-se marcante a presença de professores licenciados em cursos variados dando aula de Geografia, confirmando a falta de professor para esta disciplina no magistério.
No Fórum de Licenciatura, iniciado em 1990, foram discutidas propostas de reestruturação dos cursos de Licenciatura no sentido de assumir uma responsabilidade social de formar adequadamente licenciados para liderança no magistério público.
Referência bibliográfica:
FONTES, R.M.P.do A. Da Geografia que se Ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.
A Geografia na Escola
Até meados do século XIX, as escolas estavam atreladas às instituições religiosas. Neste período, saber ler e escrever eram privilégios das classes dominantes.
Em 1948, inicia-se uma caminhada rumo ao estabelecimento dos direitos de todos os homens, tendo assim, a escola pública como um meio capaz de difundir os conhecimentos necessários à informação de todos os cidadãos.
A geografia foi rapidamente introduzida nos currículos escolares, principalmente por razões geopolíticas.
A primeira escola do pensamento geográfico é a tradicional, que por sua vez, evidencia uma precedência do natural sobre o social, para que, o social seja visto com natural. Essa forma de trabalhar a geografia, não corresponde à organização humana do espaço, por que não considera que, todo arranjo espacial contém em si relações sociais.
Na segunda metade do século XIX, a geografia começa a exercer um papel político social, substituindo a sociedade pela natureza.
Essa geografia denominada tradicional, que se estabeleceu marcada por traços que demonstram, sobretudo a fragmentação da realidade e o privilegia mento do natural em detrimento do humano.
Para que possa ser ensinada uma geografia que não isole sociedade e natureza, que não fragmente o saber sobre o espaço reduzindo sua dimensão de totalidade. O professor de geografia precisa conhecer a origem deste conteúdo.
É na Alemanha que a geografia passa ser considerada como disciplina integrante do currículo escolar e universitário.
Assim sendo, a construção da geografia moderna vincula-se a duas determinações fundamentais: a formação do Estado Nacional alemão e a expansão do sistema escolar.
Portanto, esta geografia, tornando-se um saber universitário, se converte num discurso sem conotações políticas expressas.

Proposta de aula:
O texto Geografia na escola poderá ser trabalhado com aulas teóricas explicativas, com o auxílio de transparências em retro-projetor, com tópicos principais bastante objetivos, para que sirva de orientação para o andamento do assunto.