terça-feira, 27 de novembro de 2007

Introdução

Este portifólio é um trabalho desenvolvido durante a disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, ministrado pela professora Dr. Rosely S. Archela, que tem por objetivo principal auxiliar de forma simplificada alguns assuntos relacionados ao Ensino em Geografia.
Neste trabalho são abordados os seguintes assuntos: o que é portifólio e como pode ser usado; estudo e descrição de alguns livros didáticos; análise de alguns textos relacionados à disciplina; exemplo de um instrumento de ensino que pode ser utilizado em aulas expositivas e suas vantagens; plano de uma aula simulada e análise de dois outros instrumentos que foram apresentados em sala.

Conclusão

Portanto, o portifólio foi uma boa forma de sintetizar todo um trabalho realizado na disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, e este, teve como princípio o auxílio para o estudo de alguns temas relacionados ao Ensino em Geografia.

Aula simulada

PLANO DE AULA

· Título
A geografia física dos ambientes terrestres: clima e vegetação (cap.5).
A superfície terrestre e a vegetação.

· Introdução
Mostrar aos alunos de 5° série do ensino fundamental, a distribuição da vegetação do mundo, e a interferência das sociedades humanas na superfície terrestre.

· Objetivos
Temos com essa aula, por objetivo principal, ordenar os alunos a uma melhor compreensão da cobertura vegetal que reveste o mundo e as intervenções que nela ocorre.

· Desenvolvimento
Os conteúdos serão apresentados com uma aula expositiva abordando os seguintes assuntos:
- Distribuição mundial da vegetação;
- Zonas de vegetação conforme a altitude;
- Cobertura vegetal como fator na dinâmica climática;
- Superfície e atmosfera afetadas pelo homem.

Geografias do mundo / Marcos Bernardino de Carvalho, Diamantino Alves Correia Pereira. – São Paulo: FTD, 2005. – (Coleção Geografias do Mundo).

· Recursos
Será utilizado como recurso material para esta aula quadro negro e retro-projetor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Análise - portifólio

Comentários de 2 portifólios dos alunos do terceiro ano do curso de licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Londrina.

www.portifolionataliaestagio.blogspot.com
Aluna: Natália Micheli Villa
O instrumento de ensino que a aluna apresentou, que são gráficos e tabelas, está bem apresentável, com importantes informações de caráter científico e educacional. Este texto, pode contribuir para um professor do ensino fundamental e médio, pois o mesmo, como já disse contém informações necessárias para uma boa utilização desses recursos para o ensino.

www.estagioportifolio.blogspot.com
Aluna: Larissa do Carmo Oliveira
Seu instrumento de ensino foram os mapas. Sua apresentação no portifolio está bem descrita.O texto trás informações bem claras e de grande importância para quem pretende utilizar de mapas para o ensino em Geografia, como por exemplo os professores. Suas referências podem ser de grande utilidade para estes profissionais da área de ensino.

Globo terrestre como instrumento de ensino

Utilização do Globo Terrestre para o ensino na Geografia

O globo terrestre é uma esfera sobre a qual é desenhado um mapa da Terra, contendo dados da superfície terrestre. É a maneira mais fidedigna de representar o planeta Terra, pois representá-lo no plano de uma folha de papel provoca grandes deformações.
O globo terrestre é muito utilizado no ensino da ciência e da geografia principalmente para o ensino no primeiro grau, tendo como objetivo principal demonstrar ao estudante de uma forma mais concreta, visual e real, efeitos e situações do nosso mundo, como: a Lei da Gravidade, solstícios e equinócios, rotação da terra junto com o efeito da força da gravidade, localização e efeitos nos pólos, localização no globo terrestre dos diferentes dados geográficos, como: fauna, economia regional, tipos étnicos, assim como outros efeitos e situações.
O globo também irá conter fronteiras políticas, características físicas, localização de cidades e outras informações geográficas, sócio-políticas e econômicas. Normalmente, não tem caráter técnico ou científico especializado, servindo somente para fins ilustrativos ou culturais e exibindo suas informações por meio de cores e símbolos.
O globo terrestre também serve para identificar pontos dentro dele. Para isso, os pontos do globo podem ser referenciados por suas coordenadas cartesianas. Os círculos imaginários que envolvem a Terra são os paralelos e os meridianos, chamadas de coordenadas geográficas, cuja intersecção serve para localizar qualquer ponto sobre a superfície terrestre. Todos os paralelos cortam perpendicularmente o eixo terrestre, enquanto os meridianos se cruzam nos extremos (ou pólos) do eixo terrestre.
Como a Terra é redonda, criaram-se referenciais de partida para a latitude e a longitude. Para se determinar a latitude, o referencial é o paralelo 0°, o Equador; da longitude é o Meridiano Principal ou de Greenwich.
A impressão do globo sempre é em altíssima resolução, obtendo assim, uma perfeita definição a todas as informações nele contidas.
A utilização do globo terrestre como instrumento de ensino, favorece o aprendizado do aluno por ilustrar o planeta. Para o professor também é de extrema importância, pois além de didático é um instrumento relativamente barato e que toda escola pode adquirir.
No entanto, consideramos o globo terrestre como um ponto crucial para a compreensão do espaço geográfico, sendo a forma mais adequada para ensinar e demonstrar ao aluno a realidade, permitindo assim uma melhor condução na prática pedagógica do professor.

Bibliografia:
www.ig.ufu.br/revista/volume17/artigo16_vol17.pdf

terça-feira, 19 de junho de 2007

Portifólio

Potifólio e sua importância

Portfólio é uma coleção dos trabalhos realizados pelo aluno, que permite acompanhar o seu desenvolvimento, analisar, avaliar, executar e apresentar produções resultantes das atividades desenvolvidas num determinado do período.
O portifólio é uma pasta individual, onde são colecionados os trabalhos realizados pelos alunos, no decorrer dos seus estudos de uma disciplina, de um curso, ou mesmo durante alguns anos, como ao longo de um ciclo de estudos.
Potanto, o Portfólio é que um instrumento que compreende a junção de todos os trabalhos realizados pelos estudantes durante um curso ou disciplina incluindo relatórios de pesquisa, anotações de experiências e ensaios auto-reflexivos. Um Portfólio tem como maior objetivo ajudar o estudante a desenvolver a habilidade de avaliar seu próprio trabalho. É também um instrumento que pode auxilia na avaliação do impacto de programas educacionais.
Serve especialmente para:
• Demonstração, pelo estudante, de habilidades específicas, competências e valores.
• Reflexão e avaliação por parte do aluno sobre seu próprio aprendizado.
• Explicação, pelo estudante, da natureza do trabalho e que tipo de desenvolvimento esta tarefa possibilitou.
• Fornecimento de retro-informação (“feedback”) para os estudantes, pelo professor ou comitê que se responsabiliza pela avaliação do Portfólio.
A proposta do Portifólio pode ter variações em sua apresentação, mas em geral contém: carta de apresentação, síntese e reflexão sobre leituras feitas e atividades desenvolvidas e apresentadas, documentação que evidencie o progresso, apresentado sob várias formas, desde projetos desenvolvidos em sala de aula como atividades conduzidas em escolas; amostras de ferramentas utilizadas para aprendizagens pretendidas; reflexão sobre o desenvolvimento do aprendizado e das formas utilizadas para tal.
Além de sua própria produção acadêmica, o aluno é incentivado a colecionar, no portfólio o registro de suas reflexões e impressões sobre a disciplina ou curso, opiniões, dúvidas, dificuldades, reações aos conteúdos e aos textos indicados, às técnicas de ensino, sentimentos, situações vividas nas relações interpessoais e outros aspectos. No momento devido, todo esse material colecionado poderá oferecer subsídios para a avaliação do aluno, do professor, dos conteúdos e das metodologias de ensino, assim como para estimar o impacto da disciplina, curso ou programa educacional.
Ficou implícito na análise das características do portfólio como um "diário do aluno", que este é por excelência um instrumento de avaliação continuada. O registro diário dá um sentido cronológico às anotações que, desse modo, propiciam acompanhar e avaliar continuamente o sentido de desenvolvimento do aluno - uma operação das mais problemáticas quando se trata do ensino presencial, e crucial quando se trata do ensino à distância.
Utilizada para fins de individualização do ensino, a análise do conteúdo do portfólio fornece informações que permitem ao docente traçar o perfil do aluno em termos de interesses, de habilidades e capacidades, desenvolvidas e por desenvolver. Por sua vez, esse perfil constituirá a base para o planejamento de atividades, leituras complementares e tarefas desenhadas especialmente para aquele indivíduo.
Referências
MOULIN. Nelly. Utilização do Portfolio na Avaliação do Ensino a Distância.
Disponível em:4abed&infoid=112&sid=
122&tpl=printerview>.Acesso em: 09 junho 2007.
ALVARENGA, Georfrávia Montoza. Portfólio: o que é e a que serve?
Disponível em:. Acesso em: 09 junho 2007.
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira. Portfólio: uma proposta de avaliação como reconstrução do processo de aprendizagem.
Disponível em: s1413855720020002000
057ing=em&nrm=is>. Acesso em: 09 junho 2007.

Artigos em ensino de geografia

PONTUSCH Ka, n.n. A formação pedagógica do professor de geografia e as práticas interdisciplinares. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado em educação) – Faculdade de Educação da USP.

As transformações da geografia no Brasil: pesquisa, livro e formação do professor.

O primeiro Departamento de Geografia no Brasil foi criado em 1946 ma Faculdade de Filosofia da USP. Simultaneamente, à criação da USP foi fundada a Associação dos Geógrafos Brasileiros.
Delgado de Carvalho, foi um intelectual muito importante para a geografia, pois foi ele quem aprofundou os conteúdos para História e Geografia. Delgado escreve um livro no qual discuti a urgência da Geografia tornar-se uma Ciência; que até então era utilizada como auxiliar do curso de História.
Em 1957, o curso de História e Geografia da USP passou a ser subdividido em dois, podendo os ingressantes optar por História ou Geografia.
Nas décadas de 40 e 50, a Geografia já dava importância aos Estudos Regionais. Surge o IBGEE, que teve papel fundamental na produção de artigos sobre pesquisa de caráter geográfico.
Para a produção científica da Geografia vamos ter a partir do século XIX, influências de alguns estudiosos estrangeiros da Geografia que contribuíram muito para o estudo e desenvolvimento dessa ciência como por exemplo: Karl Marx; Ratzel; Karl Ritter; Vidal de La Blache e outros.
A partir da década de 70, as novas técnicas disponíveis para as análises espaciais e a reflexão teórico-metodológica intensificada no Brasil foram de suma importância para o aprofundamento do estudo Geográfico.
Surgiu também nesta época novos paradigmas teóricos para a produção geográfica, que foi a criação de Estudos Sociais, que tinha a intensão de eliminar gradativamente a História e a Geografia do currículo.
No final da década de 80 e início dos anos 90, tornou-se marcante a presença de professores licenciados em cursos variados dando aula de Geografia, confirmando a falta de professor para esta disciplina no magistério.
No Fórum de Licenciatura, iniciado em 1990, foram discutidas propostas de reestruturação dos cursos de Licenciatura no sentido de assumir uma responsabilidade social de formar adequadamente licenciados para liderança no magistério público.
Referência bibliográfica:
FONTES, R.M.P.do A. Da Geografia que se Ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.
A Geografia na Escola
Até meados do século XIX, as escolas estavam atreladas às instituições religiosas. Neste período, saber ler e escrever eram privilégios das classes dominantes.
Em 1948, inicia-se uma caminhada rumo ao estabelecimento dos direitos de todos os homens, tendo assim, a escola pública como um meio capaz de difundir os conhecimentos necessários à informação de todos os cidadãos.
A geografia foi rapidamente introduzida nos currículos escolares, principalmente por razões geopolíticas.
A primeira escola do pensamento geográfico é a tradicional, que por sua vez, evidencia uma precedência do natural sobre o social, para que, o social seja visto com natural. Essa forma de trabalhar a geografia, não corresponde à organização humana do espaço, por que não considera que, todo arranjo espacial contém em si relações sociais.
Na segunda metade do século XIX, a geografia começa a exercer um papel político social, substituindo a sociedade pela natureza.
Essa geografia denominada tradicional, que se estabeleceu marcada por traços que demonstram, sobretudo a fragmentação da realidade e o privilegia mento do natural em detrimento do humano.
Para que possa ser ensinada uma geografia que não isole sociedade e natureza, que não fragmente o saber sobre o espaço reduzindo sua dimensão de totalidade. O professor de geografia precisa conhecer a origem deste conteúdo.
É na Alemanha que a geografia passa ser considerada como disciplina integrante do currículo escolar e universitário.
Assim sendo, a construção da geografia moderna vincula-se a duas determinações fundamentais: a formação do Estado Nacional alemão e a expansão do sistema escolar.
Portanto, esta geografia, tornando-se um saber universitário, se converte num discurso sem conotações políticas expressas.

Proposta de aula:
O texto Geografia na escola poderá ser trabalhado com aulas teóricas explicativas, com o auxílio de transparências em retro-projetor, com tópicos principais bastante objetivos, para que sirva de orientação para o andamento do assunto.

Análise de livros didáticos

Análise do livro de 6ª série.

MARGNOLI, Demétrio. Geia, fundamentos da geografia: O Território Nacional Brasileiro. 1 ed. Moderna São Paulo: 2002.

O autor trabalha conteúdos referentes a 6ª série do ensino médio, analisando o Território Nacional Brasileiro. Dentre deste contexto Demétrio irá Subdividir esse assunto em três tópicos principais:
1 -Espaço políticos e domínios naturais, que irá retratar o território nacional: apropriação e povoamento.
2 – Sociedade, Trabalho e cultura, retratando a nação, ou seja, as desigualdades sociais e as diversidades culturais.
3 – Unidades e diversidades, retratando o território e a região como um meio em transformação.

As propostas metodológicas do autor enfatizam a necessidade de incorporar a dimensão do tempo na investigação do espaço geográfico. E lê mostra que o ensino da geografia pode e deve estabelecer relações entre um lugar a região, a nação e o mundo.
A singularidade desta obra consiste no esforço de adequação da sua estrutura conceitual ao Ensino Fundamental. A sua estrutura teórica e metodológica foi concebida para proporcionar a construção dos conceitos fundamentais são desenvolvidos de modo rigoroso e completo, com a inclusão da metodologia de apresentar os conteúdos podem ser por um intenso trabalho de leitura e interpretação de mapas e gráficos.
Portanto, essa estratégica tem a finalidade de concretizar conceitos que foram previamente elaborados num plano formal.
De acordo com a análise do livro, concluímos que a proposta da interdisciplinaridade são pontos importantes para o ensino e formação escolar, no momento em que o conhecimento é transmitido de forma integrada entre as Ciências, com responsabilidades de ensinar e aprender.
Análise de livros da 7° série

FURLAN, Sueli Ângelo; SCARLATO, Francisco Capuano. Geografia em verso e heverso. São Paulo: Editora Nacional.

MAGNOLI, Demétrio. Geia: fundamentos da geografia. 1° ed. Moderna. São Paulo: 2002.

Os dois livros abordam uma geografia crítica. O livro Geografia em verso e heverso, mostra de que maneira a transformação do mundo moderno está levando a formação de uma aldeia global. Geia trata da evolução do meio natural até a formação das sociedades capitalistas.

O livro Geia: fundamentos da geografia, é indicado para a 7° série do ensino médio. Demétrio aborda os assuntos de geografia de maneira interdisciplinar. Os conceitos fundamentais são desenvolvidos de modo rigoroso e completo.
Sua abordagem é a geografia crítica, sobre a geografia tradicional, e sobre a crítica da crítica sintetizada pelos PCNs.
Dentro da sua metodologia de ensino, Demétrio faz uma introdução ao estudo do espaço mundial.
O seu foco está, direcionando para as transformações impostas ao meio natural pelas sociedades humanas, para o significado ecológico do desenvolvimento econômico e para as desigualdades e tensões do mundo globalizado.
O livro também trás muitas imagens, como fotos coloridas, que atrai a atenção do aluno, além disso, muitas tabelas e gráficos, auxiliando na compreensão do assunto.
Análise de coleções de livros didáticos de 5ª série a 8ª série (identificando autor e grupo).

1- listar conteúdos
2- Abordagem da geografia
3- Quanto cada conteúdo é trabalhado
4- Apresentar críticas a obra

5ª série, 6ª série, 7ª série e 8ª série.
ARAÚJO, Regina.Construindo a geografia: Uma janela para o mundo/ Regina Araújo, Raul Borges Guimarães, Wagner Costa Ribeiro. 2ªed. São Paulo: Moderna, 2005.

1-Conteúdos

5ª série:

Ambientes da terra:
Apresenta como são exploradas as condições ambientais da terra.

O Espaço Geográfico:
Nesta unidade explorada as diversidades ambientais do planeta terra, a relação dinâmica entre seus elementos e a intervenção do homem nos ambientes, por meio do trabalho.

A Geografia da Produção:
São abordadas as atividades econômicas, destacando o papel das cadeias produtivas das empresas transnacionais.

O Mundo em Movimento:
Apresenta a identidade nacional, exercícios de cidadania determinada por fronteiras políticas e fluxos migratórios.

6ªsérie:

Unidade I: Território Brasileiro:
Vai trabalhar o mapa as florestas e regiões do Brasil.

Unidade II: Um País Urbano e Industrial:
Vai dar uma visão da industrialização e do processo de urbanização no Brasil.

Unidade III: O Povo Brasileiro:
O autor vai ressaltar a diversidade da população e como vivem as populações.

Unidade IV: O Brasil no mundo:
Vai dar uma visão do Brasil no mercado mundial e no mercosul.

7ªsérie:

Unidade I: Os Grandes Domínios Naturais:
Apresenta os continentes, a terra como planeta água e paisagens naturais.

Unidade II: A Globalização da Economia:
Fala sobre a população mundial, os paises dominantes e os blocos econômicos.

Unidade III: Regionalizando o Globo:
Fala do mundo sobre uma ótica das particularidades dos continentes.

Unidade IV: Geografia da América:
Vai particularizar as Américas, dividindo em América do Norte, Central e do Sul.

8ªsérie:

Unidade I: Geografia do Poder:
A guerra fria, a organização das Nações Unidas, o sistema político-internacional.

Unidade II: Geopolítica dos Recursos Naturais:
Questões ambientais, tratados sobre o meio ambiente, conquista dos mares.

Unidade III: Os Circuitos Mundiais:
Consumismo e consumidores, turismos, as cidades globalizadas e criminalização.

Unidade IV: Diversidade Cultural e conflitos Regionais:
Conflitos culturais/regionais: O mundo Islâmico, Israel e a questão da Palestina, a Índia, O Paquistão e a Iugoslávia.

2- A coleção construindo a geografia, trás uma abordagem da geografia crítica, discutindo temas atuais e polêmicos.

3- Os autores desta coleção construindo a geografia apresentam a mesma, de maneira didática, com muitas imagens, com fotos, imagens de satélites, desenhos e mapas e além disso, exercícios, gráficos e tabelas. Entre os conteúdos apresentados os autores relacionam assuntos do mundo com o Brasil.

4- Durante a análise da coleção, observamos uma boa abrangência dos assuntos, tratando da geografia física, humana e ambiental.












Plano de aula

Aula para 3 ano

1.
O Clima e o Meio Ambiente
A Vegetação e os Impactos do Desmatamento

Geografia para o Ensino Médio. Geografia Geral e do Brasil: volume único/
João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. – São Paulo: Scipione, 2002.- (Série Parâmetors)

2. Introdução (Tema – Conteúdo)

Mostrar aos alunos do 3º ano do ensino médio os impactos ambientais que ocorrem no nosso Planeta decorrente de um desequilíbrio provado pela ação dos seres humanos sobre o meio ambiente. Partindo deste principio analisar a vegetação como um dos primeiros elementos da natureza a sofrer com os impactos ambientais.

3. Objetivo

Temos com essa aula, por objetivo principal, ordenar os alunos à consciência pela preservação ambiental e demonstrar quais as principais causas dessa degradação.

4. Desenvolvimento do conteúdo

O conteúdo será apresentado com uma aula expositiva e aplicação de exercícios abordando os seguintes assuntos:
· Como será antes das intervenções humanas, a distribuição das formações vegetais pelo planeta;
· Desmatamento e queimadas como fatores de destruição ambiental;
· Erosão, como sendo a principal conseqüência do desmatamento. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas;
· Conseqüências sócio-ambientais decorrentes da ação humana:
- Assoreamento de rios e lagos;
- Rebaixamento do aqüífero;
- Diminuição dos índices pluviométricos;
- Elevação das temperaturas locais e regionais;
- Agravamento dos processos de desertificação;
- Redução ou fim das atividades extrativas vegetais;
- Proliferação de pragas e doenças.

5. Recursos (materiais necessários)

· Livro didático
· Quadro negro
· transparência
· Retro projetor

6. Avaliação:

Como avaliação propomos uma reflexão e pesquisa direcionada sobre os impactos ambientais causados pelo desmatamento:

-Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia(Ipam), divulga informações sobre ecologia e comunidade, manejo florestal e políticas ambientais. Acesse o site: <www.ipam.org.br/homept.htm>.
-O instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe), tem uma página sobre o desmatamento e demais agressões ambientais que ocorrem na Amazônia. Acesse o site : <www.dpi.inpe.br/prodes/home>







Anexo: Exercícios

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações." (PUC-SP,2005)

Constituição Federal do Brasil, 1988, título VIII, capítulo VI.

Texto 2

1)As praias do Rio estão poluídas. Nada de novo. As praias sempre estiveram meio poluídas nos últimos anos.Fragmentos de desconforto com a degradação ambiental acabaram articulando-se para compor um quadro mais amplo de uma cidade quese desintegra.
Alguma coisa aconteceu. O Rio de tantos janeiros acordou em janeiro de uma ressaca de séculos. Agora é correr contra o tempo e não esquecer jamais desse presente colossal em forma de cidade que nos chegou às mãos e que precisa ser entregue adiante, como bastão numa corrida de revezamento.Adaptado de Fernando Gabeira, Folha de São Paulo, 07/02/2000

a) Apresente duas razões para o processo de degradação ambiental apresentado.
b) Explique duas ações que poderiam reverter essa situação de degradação ambiental.
2)Em relação à Amazônia: (PUC/SP, 2004)
a) Os empreendimentos industriais camuflados em garimpos e desmatamentos clandestinos geram desperdícios, contrabando e impactos ambientais graves.
b) As distorções regionais de uso da terra têm sido eliminadas adotando políticas de incentivos fiscais e subsídios nos projetos extrativos, agrícolas e industriais.
c) A região atrai população, recebendo índices significativos de correntes migratórias inter-regionais que resultam em crescimento demográfico.
d) A terra desmatada é usada como reserva de valor, com atividades agro-pecuárias extensivas e inadequadas para as estruturas pedológicas da área.

3)O ecoturismo é uma possibilidade de aproveitamento econômico das unidades de conservação no Brasil. Sobre esta atividade, é FALSO dizer que; (Fuvest/2000)

a) atrai turistas de todo o mundo, sendo o principal ramo da atividade turística no país.
b) pode causar, quando ocorre em terra firme, a compactação do solo pelo uso freqüente das trilhas.
c) deve ser implementada, procurando-se conciliar os interesses dos visitantes com as expectativas da população que vive nas áreas protegidas.
d) procura explorar a beleza cênica da paisagem, propondo atividades ao turista, de acordo com as características naturais do ambiente.
e) pode causar a fuga da fauna que se assusta com a presença dos turistas.

4) A respeito da conservação e da preservação do meio ambiente, foram apresentadas as proposições seguintes. (UFSCar 2002)

I. Conservar, ou conservação dos recursos naturais, significa não aproveitar, isto é, guardar ou preservar.
II. A idéia de preservar normalmente implica tombar ou estabelecer um patrimônio cultural-ecológico.
III. A questão ambiental era mais importante, em nível internacional, durante a ordem bipolar, de 1945 a 1991.
IV. A biodiversidade é um assunto que ganhou crescente destaque nas discussões ambientais, a partir da Terceira Revolução Industrial.
Estão corretas as proposições:

a) I e IV.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.

5) "O modelo de desenvolvimento adotado pelos países centrais e por parte dos países periféricos gerou impactos ambientais que (...) ultrapassam os limites territoriais das unidades políticas, sem respeitar os limites elaborados pela geografia e pela história dos lugares e de quem os habita." (RIBEIRO,W.C.A ordem ambiental internacional. São Paulo: Contexto, 2001, p. 12.) Unifesp 2002)
Ao se relacionar o texto apresentado com os cinco eventos seguintes:

I. destruição da camada de ozônio,
II. combate ao bioterrorismo,
III. mudanças climáticas globais,
IV. perda da diversidade biológica,
V. fenômeno da ilha de calor,
verifica-se que está correto apenas o que se afirma em
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV.
e) II, III e V.

Relatório de observação

OBSERVAÇÃO DE AULA

Introdução

O presente trabalho é um relato de um estágio de observação realizado em um Colégio Estadual da região sul de Londrina, no qual observamos dez aulas de dois professores de geografia. Verificamos a interação dos alunos com os professores e os métodos com que os docentes ministraram suas aulas.

Relatório

O Colégio estadual albino Feijó Sanches está localizado na região sul de londrina, no bairro São Lourenço.
Esta escola é de grande importância para o bairro, pois é a maior da região sul, e oferece as modalidades de ensino fundamental e médio. Além disso, pela sua localização na periferia de Londrina, e escola atende boa parte da população carente da região.
A estrutura física do colégio é visivelmente antiga e deficiente em alguns espaços necessário para uma grande instituição de ensino, pois observamos que não há auditório e algumas salas são muito pequenas para o contingente de alunos.
Observamos por parte dos discentes uma certa indisciplina, das oito salas de aula, três apresentavam comportamento indesejáveis, dificultando o rendimento das aulas.
Em relação aos docentes, tivemos por parte deles uma boa receptividade. O Albino Feijó apresenta um número elevado de docentes. Para a disciplina de geografia, o colégio oferece três profissionais especializados.
No estágio, acompanhamos aulas de dois professores de geografia, que são formados pela UEL. Sentimos durante a observação que ambos estão realizados como professores de geografia apesar das dificuldades encontradas durante a carreira. Estes professores incentivam seus alunos à busca de uma universidade pública, mesmo sabendo que os índices de alunos da periferia que chegam até a UEL é pequena.
Nas aulas observadas, notamos que há interação dos alunos com os professores é satisfatória.
Os instrumentos de ensino utilizadas nas aulas foram: maquetes; vídeo; quadro negro; mapas e livros didáticos. A forma de abordagem dos conteúdos foram através de aulas expositivas, discussões, exercícios e outros.
Portanto, este estágio de observação nos deu uma noção da realidade de uma escola de periferia e como poderemos trabalhar nas escolas públicas, em especial nas regiões periféricas.